Navegando por Autor "Albas, Avelino"
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Item Bat rabies in the north-northwestern regions of the state of São Paulo, Brazil: 1997-2002(2006) Cunha, Elenice Maria Sequetin; Silva, Luzia Helena Queiroz da; Lara, Maria do Carmo Custódio Souza Hunold; Nassar, Alessandra Figueiredo Castro; Albas, Avelino; Sodré, Mirian Matos; Pedro, Wagner AndréOBJECTIVE: Reports on bat rabies in Brazil are sporadic and isolated. This study aimed at describing the detection of rabies virus in bats in the state of São Paulo. METHODS: A total of 7,393 bats from 235 municipalities of the north and northwestern areas of the state of São Paulo, Southeastern Brazil, were assessed according to their morphological and morphometric characteristics from 1997 to 2002. Fluorescent antibody test and mice inoculation were used for viral identification. RESULTS: Of all samples examined, 1.3% was rabies virus positive, ranging from 0.2% in 1997 to 1.6% in 2001. There were found 98 bats infected, 87 in the urban area. Fluorescent antibody test was detected in 77 positive samples, whereas 92 produced rabies signs in mice; incubation period ranging from 4 to 23 days. In 43 cities at least one rabid bat was observed. The highest proportion (33.7%) of rabies virus was found in Artibeus lituratus. Eptesicus and Myotis were the most frequent positive species (24.5%) of the Vespertilionidae family. The species Molossus molossus and Molossus rufus showed 14.3% positive bats. There were no differences in the distribution of positive rabies between females (33; 48.5%) and males (35; 51.5%). CONCLUSIONS: Rabies-infected bats were found in environments that pose a risk to both human and domestic animal population and there is a need for actions aiming at the control of these species and public education. OBJETIVO: Os relatos sobre a ocorrência de raiva em morcegos no Brasil são esporádicos e isolados. Assim, o objetivo do estudo foi descrever a detecção do vírus da raiva em morcegos do Estado de São Paulo. MÉTODOS: Foram analisados 7.393 morcegos provenientes de 235 municípios do norte e noroeste do Estado de São Paulo, no período de 1997 a 2002 e identificados por meio de características morfológicas e morfométricas. Para a detecção do antígeno viral foi utilizada a técnica de imunofluorescência direta e o isolamento do vírus foi realizado por inoculação em camundongos. RESULTADOS: Das amostras examinadas, 1,3% foram positivas para raiva, com variação de 0,2% em 1997 a 1,6% em 2001. Foram encontrados 98 morcegos com o vírus, 87 deles em área urbana. O vírus da raiva foi detectado pela imunofluorescência direta em 77 do total de amostras positivas, enquanto 92 produziram doença em camundongos inoculados e o período de incubação variou entre 4-23 dias. Em 43 municípios foi encontrado pelo menos um morcego positivo. Entre as espécies analisadas o vírus da raiva foi detectado com maior freqüência (33,7%) em Artibeus lituratus. Os vespertilionideos do gênero Eptesicus e Myotis totalizaram 24,5% dos morcegos positivos e as espécies do gênero Molossus (Molossus molossus e Molossus rufus), 14,3%. A distribuição do vírus da raiva foi semelhante entre fêmeas (33; 48,5%) e machos (35; 51,5%). CONCLUSÕES: Morcegos positivos para raiva foram encontrados em situações que colocam em risco tanto a população humana como animais de estimação, exigindo medidas voltadas para o manejo destas espécies e de educação da população.Item Bat rabies in the north-northwestern regions of the state of São Paulo, Brazil: 1997-2002(2006) Cunha, Elenice Maria Sequetin; Silva, Luzia Helena Queiroz da; Lara, Maria do Carmo Custódio Souza Hunold; Nassar, Alessandra Figueiredo Castro; Albas, Avelino; Sodré, Mirian Matos; Pedro, Wagner AndréOBJECTIVE: Reports on bat rabies in Brazil are sporadic and isolated. This study aimed at describing the detection of rabies virus in bats in the state of São Paulo. METHODS: A total of 7,393 bats from 235 municipalities of the north and northwestern areas of the state of São Paulo, Southeastern Brazil, were assessed according to their morphological and morphometric characteristics from 1997 to 2002. Fluorescent antibody test and mice inoculation were used for viral identification. RESULTS: Of all samples examined, 1.3% was rabies virus positive, ranging from 0.2% in 1997 to 1.6% in 2001. There were found 98 bats infected, 87 in the urban area. Fluorescent antibody test was detected in 77 positive samples, whereas 92 produced rabies signs in mice; incubation period ranging from 4 to 23 days. In 43 cities at least one rabid bat was observed. The highest proportion (33.7%) of rabies virus was found in Artibeus lituratus. Eptesicus and Myotis were the most frequent positive species (24.5%) of the Vespertilionidae family. The species Molossus molossus and Molossus rufus showed 14.3% positive bats. There were no differences in the distribution of positive rabies between females (33; 48.5%) and males (35; 51.5%). CONCLUSIONS: Rabies-infected bats were found in environments that pose a risk to both human and domestic animal population and there is a need for actions aiming at the control of these species and public education. OBJETIVO: Os relatos sobre a ocorrência de raiva em morcegos no Brasil são esporádicos e isolados. Assim, o objetivo do estudo foi descrever a detecção do vírus da raiva em morcegos do Estado de São Paulo. MÉTODOS: Foram analisados 7.393 morcegos provenientes de 235 municípios do norte e noroeste do Estado de São Paulo, no período de 1997 a 2002 e identificados por meio de características morfológicas e morfométricas. Para a detecção do antígeno viral foi utilizada a técnica de imunofluorescência direta e o isolamento do vírus foi realizado por inoculação em camundongos. RESULTADOS: Das amostras examinadas, 1,3% foram positivas para raiva, com variação de 0,2% em 1997 a 1,6% em 2001. Foram encontrados 98 morcegos com o vírus, 87 deles em área urbana. O vírus da raiva foi detectado pela imunofluorescência direta em 77 do total de amostras positivas, enquanto 92 produziram doença em camundongos inoculados e o período de incubação variou entre 4-23 dias. Em 43 municípios foi encontrado pelo menos um morcego positivo. Entre as espécies analisadas o vírus da raiva foi detectado com maior freqüência (33,7%) em Artibeus lituratus. Os vespertilionideos do gênero Eptesicus e Myotis totalizaram 24,5% dos morcegos positivos e as espécies do gênero Molossus (Molossus molossus e Molossus rufus), 14,3%. A distribuição do vírus da raiva foi semelhante entre fêmeas (33; 48,5%) e machos (35; 51,5%). CONCLUSÕES: Morcegos positivos para raiva foram encontrados em situações que colocam em risco tanto a população humana como animais de estimação, exigindo medidas voltadas para o manejo destas espécies e de educação da população.Item Diagnóstico laboratorial da raiva na região oeste do Estado de São Paulo(2005) Albas, Avelino; Zoccolaro, Paulo Tadeu; Rosa, Talita Zacarias; Cunha, Elenice Maria SequetinThe Pólo da Alta Sorocabana laboratory, Presidente Prudente, SP, Brazil, and the Biological Institute in São Paulo State, performed an evaluation of rabies diagnosis from 1996 to 2003 in the west region of São Paulo State. For the tests, the laboratories used direct immunofluorescence and mice inoculation in 4,950 samples, that were sent for analysis involving dogs, cats, cattle, chiroptera (bats) and other animals. According to the results, the laboratories found 74 positive samples; of which 58 (78.4%)were non-hematophagous bats and 16 (21.6%) related to cattle. The present epidemiological study verified that in spite of the high positive index in chiroptera compared to the other species, there was not an outbreak of rabies in the species in the region of Presidente Prudente, from 1996 to 2003 but a rise in the positive index due to a marked increase in the number of chiroptera samples sent to the laboratories for virus rabies research. O laboratório do Pólo da Alta Sorocabana, Presidente Prudente, SP e Instituto Biológico de São Paulo, SP, realizaram avaliação do diagnóstico laboratorial da raiva no período de 1996 a 2003 na região oeste do Estado de São Paulo. Para tal, se fez uso dos testes de imunofluorescência direta e prova biológica (inoculação em camundongos) em 4.950 amostras encaminhadas para análise envolvendo as espécies canina, felina, bovina, quiróptera (morcego) e outras (eqüina, caprina, suína e roedores). Detectou-se a presença de 74 amostras positivas, sendo que destas, 58 (78,4%) foram referentes a quirópteros não hematófagos e 16 (21,6%) para bovinos. O presente estudo epidemiológico constatou que, apesar do alto índice de positividade nos quirópteros, não houve um surto de raiva nestas espécies na região de Presidente Prudente no período estudado, porque o aumento no índice de positividade foi decorrente do significativo aumento de amostras de quirópteros encaminhadas ao laboratório para pesquisa do vírus rábico.Item Humoral immune response in dogs and cats vaccinated against rabies in southeastern Brazil(2013) Albas, Avelino; Picolo, Miléia Ricci; Soares, Célio Nereu; Bachega, Hugo Vagner Ulbano; Tarumoto, Mário HissamitsuBackground Brazil holds annual nationwide public campaigns to vaccinate dogs and cats against rabies. The presence of rabies antibodies in these animals, which are among the main transmitters of rabies to humans, is a good indicator that they are immunized and protected. Methods In the present study we analyzed 834 serum samples from dogs and cats from the Southeast of Brazil (Presidente Prudente and Dracena cities), 12 months after the 2009 vaccination campaign. We used the technique known as rapid fluorescent focus inhibition test (RFFIT) and considered reactant those sera with values higher 0.5 IU/mL. Results and discussion Reactant sample results in Presidente Prudente were 153 (51.0%) for dogs and 59 (32.6%) for cats, and in Dracena 110 (52.1%) for dogs and 71 (50.0%) for cats. We discussed vaccine coverage of animals involved in this experiment, and observed low titers < 0.5 IU/mL, especially in cats from Presidente Prudente. Conclusion According to the results presented in our experiment, we suggest that titers below 0.5 IU/mL are worrisome and that, for multiple reasons, animals should be immunized against rabies in the period between public vaccination campaigns. Hence, the desired vaccine coverage was not accomplished, especially among cats from Presidente Prudente.Item Influence of canine brain decomposition on laboratory diagnosis of rabies(1999) Albas, Avelino; Ferrari, Clara Izabel de Lucca; Silva, Luzia Helena Queiroz da; Bernardi, Fernanda; Ito, Fumio HonmaCanine brains infected with rabies virus were submitted to decomposition by being left at room temperature of 25 to 29oC for up to 168h. At 24h intervals, brain fragments were analyzed by immunofluorescence (IF) and by the mouse intracerebral inoculation (MI) test to confirm the diagnosis of rabies and to measure the putrefaction effect on the accuracy of the diagnosis. Forty eight h after the beginning of the experiment, the MI test showed signs of impairment with four negative results, while after 72h, 100% of the results were negative to the MI test and only one result was negative to the IF test, indicating that the threshold period for accurate diagnosis is 24 to 48h before putrefaction. The authors recommend the shipment of suspected cases of rabies to the laboratory for confirmation, but the use of putrid materials for diagnosis is meaningless because of false-negative results. Cérebros de cães infectados com o vírus da raiva foram submetidos à decomposição, deixando-os à temperatura ambiente de 25 a 29oC por até 168 horas. A cada 24 horas, fragmentos de cérebros foram analisados pela imunofluorescência (IF) e inoculação intracerebral em camundongos (IC) para confirmar o diagnóstico de raiva e medir o efeito da putrefação na acurácia do teste. Após 48 horas do início do experimento o teste de IC começou a ser prejudicado, detectando-se quatro resultados negativos, enquanto que, após 72 horas, 100% dos resultados foram negativos para IC e apenas um foi negativo para IF, indicando que o período limite para um diagnóstico seguro está entre 24 e 48 horas antes da putrefação. Os autores recomendam o envio de material suspeito para o diagnóstico laboratorial, no entanto, o uso de materiais em adiantado estado de decomposição não é adequado, devido à ocorrência de resultados falsos-negativos.Item Molecular characterization of rabies virus isolated from non-haematophagous bats in Brazil(2011) Albas, Avelino; Campos, Angélica Cristine de Almeida; Araujo, Danielle Bastos; Rodrigues, Camila Seabra; Sodré, Miriam Martos; Durigon, Edison Luiz; Favoretto, Silvana ReginaINTRODUCTION: Rabies is an important zoonosis that causes thousands of deaths worldwide each year. Although the terrestrial cycle, mainly transmitted by dogs, is controlled in Brazil, the aerial cycle remains a serious public health issue, besides the economic problem. In the aerial cycle, the haematophagous bat Desmodus rotundus is the main source of infection, where several different species of non-haematophagous bats can be infected and can transmit the virus. METHODS: The aim of this work was to study the epidemiological pattern of rabies using antigenic characterization with monoclonal antibodies and genetic characterization by reverse-transcriptase polymerase chain reaction followed by sequencing and phylogenetic analysis of non-haematophagous bats' and herbivorous animals' central nervous system samples from the western region of the State of São Paulo, Brazil. RESULTS: From 27 samples, 3 antigenic variants were identified: AgV-3, AgV-4, and AgV-6; and from 29 samples, 5 different clusters were identified, all belonging to the rabies virus species. CONCLUSIONS: Although only non-haematophagous bats were evaluated in the studied region, the majority of samples were from antigenic and genetic variants related to haematophagous bats Desmodus rotundus. Samples from the same antigenic variant were segregated in more than one genetic cluster. This study demonstrated the diversity of rabies virus genetic lineages presented and circulating in non-haematophagous bats in the studied region. INTRODUÇÃO: A raiva é uma importante zoonose responsável por milhares de mortes anualmente em todo o mundo. Embora o ciclo silvestre, onde os cães são os principais transmissores esteja controlado no Brasil, o ciclo aéreo, onde o morcego hematófago Desmodus rotundus é o principal transmissor e diversas espécies de morcegos não hematófagos podem se infectar e transmitir o vírus, permanence como um importante problema econômico e de saúde pública. MÉTODOS: O objetivo deste trabalho foi a caracterização antigênica por meio da utilização de anticorpos monoclonais e a caracterização genética por meio da reação em cadeia pela polimerase pela transcriptase reversa seguida de análise filogenética em morcegos não hematófagos e animais domésticos herbívoros provenientes da região oeste do Estado de São Paulo. RESULTADOS: A análise antigênica de 27 amostras determinou três variantes distintas: Agv-3, AgV-4 e AgV-6; a análise genética de 29 amostras identificou 5 diferentes grupos, todos pertencentes a espécie Rabies virus. CONCLUSÕES: Ainda que apenas amostras de morcegos não hematófagos tenham sido analisadas, a maioria das variantes antigênicas e genéticas identificadas na região estava relacionada com a variante mantida pelos morcegos hematófagos Desmodus rotundus. Amostras de uma mesma variante antigênica segregaram em mais de um clado genético. Este estudo demonstrou a diversidade de linhagens genéticas do vírus da raiva presentes e circulantes em morcegos não hematófagos na região estudada.Item Os morcegos e a raiva na região oeste do Estado de São Paulo(2011) Albas, Avelino; Souza, Edson Aroldo Novaes de; Picolo, Miléia Ricci; Favoretto, Silvana Regina; Gama, Adriana Ruckert da; Sodré, Miriam MartosINTRODUCTION: The Polo da Alta Sorocabana Laboratory in Presidente Prudente, SP, in partnership with other research institutions, conducted studies related to bats from the western region of the State of Sao Paulo, Brazil. Thus, certain situations were investigated, including: a) isolation of the rabies virus from 2006 to 2008; b) identification of respective antigenic variants; and c) characterization of daytime shelters of Desmodus rotundus vampire bats. METHODS: Samples for examination originated from nonhematophagous bats forwarded to the laboratory and subjected to direct fluorescent antibody test and mouse inoculation test. Positive samples were characterized by the monoclonal antibody test. Regarding the bats, they were identified and classified and mapping of their shelters was also performed. RESULTS: The laboratory received 1,113 nonhematophagous bats for rabies diagnosis, 11 (1%) of which were positives, and among the positive samples, 5 (45.5%) presented antigenic variant 3 (from the bat Desmodus rotundus) and 4 (36.5%) were compatible with samples derived from Brazilian insectivorous bats. Sixteen vampire bat shelters were investigated and observation confirmed the presence of another 3 species of nonhematophagous bats coexisting with them. CONCLUSIONS: The experiments showed that at least 3 antigenic variants of rabies virus are circulating in the region and that the cohabitation of vampire bats with nonhematophagous bats could be related to the dissemination of the rabies virus. INTRODUÇÃO: O laboratório do Pólo da Alta Sorocabana de Presidente Prudente, SP, em parceria com outras instituições de pesquisa, realizou estudos pertinentes aos morcegos da região oeste do Estado de São Paulo, Brasil. Para tal, foram pesquisadas algumas situações, tais como: a) isolamento do vírus rábico, no período 2006 a 2008; b) as respectivas variantes antigênicas; c) abrigos diurnos do morcego hematófago Desmodus rotundus. MÉTODOS: As amostras para exame foram provenientes de morcegos não hematófagos encaminhadas ao laboratório sendo submetidas aos testes de imunofluorescência direta e prova biológica. As amostras positivas foram caracterizadas antigenicamente por meio do teste de anticorpos monoclonais. Quanto aos morcegos, foram identificados e classificados, e também foi realizado mapeamento de abrigos dos mesmos. RESULTADOS: O laboratório recebeu 1.113 morcegos não hematófagos para diagnóstico laboratorial, sendo 11 (1%) deles positivos, e dentre as amostras positivas, 5 (45,5%) delas tiveram variante antigênica 3 associada ao morcego D. rotundus e 4 (36,5%) foram compatíveis com amostras de morcegos insetívoros. Foram pesquisados 16 abrigos de morcegos hematófagos e observou-se a presença de outras 3 espécies de morcegos não hematófagos convivendo com eles. CONCLUSÕES: Os experimentos mostraram que o vírus rábico continua circulando na região com pelo menos 3 variantes antigênicas, e que, a coabitação de morcegos hematófagos com não hematófagos pode ter alguma relação com a disseminação do vírus rábico.Item Perfil antigênico do vírus da raiva isolado de diferentes espécies de morcegos não hematófagos da Região de Presidente Prudente, Estado de São Paulo(2009) Albas, Avelino; Souza, Edson Aroldo Novaes de; Lourenço, Rúbia Anzolin; Favoretto, Silvana Regina; Sodré, Miriam MartosUsing the monoclonal antibody technique, the Clinical and Molecular Virology Laboratory of the Institute of Biomedical Sciences of the University of São Paulo typed 18 rabies virus samples from non-hematophagous bats of several species from the region of Presidente Prudente, SP, Brazil. Among these samples, 15 (82.3%) were defined as variant 3 (compatible with samples isolated from Desmodus rotundus bats) and three (16.7%) as variant 4 (compatible with samples isolated from Tadarida brasiliensis bats). O Laboratório de Virologia Clínica e Molecular do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, utilizando-se da técnica de anticorpos monoclonais, tipificou 18 amostras de vírus rábico provenientes de morcegos não hematófagos de várias espécies provenientes da Região de Presidente Prudente, SP, Brasil. Destas amostras, 15 (82,3%) foram definidas como variante 3 (compatível com amostras isoladas de morcegos Desmodus rotundus) e 3 (16,7%) como variante 4 (compatível com amostras isoladas de morcegos Tadarida brasiliensis).Item Rabies surveillance in bats in Northwestern State of São Paulo(2014) Casagrande, Daiene Karina Azevedo; Favaro, Ana Beatriz Botto de Barros da Cruz; Carvalho, Cristiano de; Picolo, Mileia Ricci; Hernandez, Janaína Camila Borges; Lot, Monique Serra; Albas, Avelino; Araújo, Danielle Bastos; André Pedro, Wagner; Queiroz, Luzia HelenaIntroduction Rabies is an important zoonosis that occurs in mammals, with bats acting as Lyssavirus reservoirs in urban, rural and natural areas. Rabies cases in bats have been recorded primarily in urban areas in Northwestern State of São Paulo since 1998. This study investigated the circulation of rabies virus by seeking to identify the virus in the brain in several species of bats in this region and by measuring rabies-virus neutralizing antibody levels in the hematophagous bat Desmodus rotundus. Methods From 2008 to 2012, 1,490 bat brain samples were sent to the Universidade Estadual Paulista (UNESP) Rabies Laboratory in Araçatuba, and 125 serum samples from vampire bats that were captured in this geographical region were analyzed. Results Rabies virus was detected in the brains of 26 (2%) of 1,314 non-hematophagous bats using the fluorescent antibody test (FAT) and the mouse inoculation test (MIT). None of the 176 hematophagous bat samples were positive for rabies virus when a virus detection test was utilized. Out of 125 vampire bat serum samples, 9 (7%) had levels of rabies virus neutralization antibodies (RVNAs) that were higher than 0.5IU/mL; 65% (81/125) had titers between 0.10IU/mL and 0.5IU/mL; and 28% (35/125) were negative for RVNAs using the simplified fluorescent inhibition microtest (SFIMT) in BHK21 cells. The observed positivity rate (1.7%) was higher than the average positivity rate of 1.3% that was previously found in this region. Conclusions The high percentage of vampire bats with neutralizing antibodies suggests that recent rabies virus exposure has occurred, indicating the necessity of surveillance measures in nearby regions that are at risk to avoid diffusion of the rabies virus and possible rabies occurrences.Item Vírus da raiva em quirópteros naturalmente infectados no Estado de São Paulo, Brasil(2007) Scheffer, Karin Corrêa; Carrieri, Maria Luiza; Albas, Avelino; Santos, Helaine Cristina Pires dos; Kotait, Ivanete; Ito, Fumio HonmaOBJECTIVE: To identify the species of bats involved in maintaining the rabies cycle; to investigate the distribution of the rabies virus in the tissues and organs of bats and the time taken for mortality among inoculated mice. METHODS: From April 2002 to November 2003, bats from municipalities in the State of São Paulo were screened for the presence of the rabies virus, by means of direct immunofluorescence. The virus distribution in the bats was evaluated by inoculating mice and N2A cells with 20% suspensions prepared from fragments of different organs and tissues, plus the brain and salivary glands. The time taken for mortality among the mice was monitored daily, following intracerebral inoculation. RESULTS: Out of the 4,395 bats received, 1.9% were found positive for the rabies virus. They belonged to ten genera, with predominance of insectivores. The maximum mean times taken for mortality among the mice following inoculation with brain and salivary gland material were 15.33±2.08 days and 11.33±2.30 days for vampire bats, 16.45±4.48 days and 18.91±6.12 days for insectivorous bats, and 12.60±2.13 days and 15.67±4.82 days for frugivorous bats, respectively. CONCLUSIONS: The species infected with the rabies virus were: Artibeus lituratus, Artibeus sp., Myotis nigricans, Myotis sp., Eptesicus sp., Lasiurus ega, Lasiurus cinereus, Nyctinomops laticaudatus, Tadarida brasiliensis, Histiotus velatus, Molossus rufus, Eumops sp. and Desmodus rotundus. Virus investigation in the different tissues and organs showed that the brain and salivary glands were the most suitable sites for virus isolation. OBJETIVO: Identificar as espécies de morcegos envolvidas na manutenção do ciclo da raiva, verificar a distribuição do vírus da raiva em tecidos e órgãos de morcegos e os períodos de mortalidade dos camundongos inoculados. MÉTODOS: A positividade para o vírus da raiva foi avaliada por imunofluorescência direta em morcegos de municípios do Estado de São Paulo, de abril de 2002 a novembro de 2003. A distribuição do vírus nos morcegos foi avaliada pela inoculação de camundongos e infecção de células N2A, com suspensões a 20% preparadas a partir de fragmentos de diversos órgãos e tecidos, além de cérebro e glândula salivar. A mortalidade dos camundongos foi observada diariamente, após inoculação intracerebral. RESULTADOS: Dos 4.393 morcegos pesquisados, 1,9% foram positivos para o vírus da raiva, pertencentes a dez gêneros, com predomínio de insetívoros. A média do período máximo de mortalidade dos camundongos pós-inoculação a partir de cérebros e glândulas salivares de morcegos hematófagos foi de 15,33±2,08 dias e 11,33±2,30 dias; insetívoros, 16,45±4,48 dias e 18,91±6,12 dias; e frugívoros, 12,60±2,13 dias e 15,67±4,82 dias, respectivamente. CONCLUSÕES: As espécies infectadas com o vírus da raiva foram: Artibeus lituratus, Artibeus sp., Myotis nigricans, Myotis sp., Eptesicus sp., Lasiurus ega, Lasiurus cinereus, Nyctinomops laticaudatus, Tadarida brasiliensis, Histiotus velatus, Molossus rufus, Eumops sp. e Desmodus rotundus. A pesquisa de vírus em diferentes tecidos e órgãos mostrou-se que os mais apropriados para o isolamento foram cérebro e glândulas salivares.