Oviposition preference and biological performance of Ceratitis capitata in Anacardiaceae, Cactaceae and Vitaceae fruit
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ABSTRACT: The objective of this study was to compare the use of fruits of great economic and social importance for the northeast of Brazil by Ceratitis capitata Wied. (Diptera: Tephritidae) for oviposition, larval development, size and longevity of adults. Fruits of mango (Mangifera indica L.), quiabento (Pereskia bahiensis Gürke), forage palm [Opuntia fícus indica (L.) Mill] and grape (Vitis vinifera L.) were used, as well as flies from a hybrid laboratory population. Initially, four treatments (fruits) and six replications were used; the fruits were offered to 10 C. capitata couples, with later (96 hours) egg count. The second was conducted with six treatments and 10 replicates, offering two types of fruits simultaneously, combined two to two, to 10 C. capitata couples. The last bioassay comprised four treatments and six replicates, where 20 g of fruit were offered to 20 first-instar C. capitata larvae. After six days, the larvae were placed in plastic pots containing vermiculite until pupation, quantifying larval and pupal periods, viability and pupal mass, besides longevity and adult size. The data were submitted to ANOVA using the R Core Team software. Ceratitis capitata oviposits and completes its biological cycle in the four hosts studied, exhibiting no preference for oviposition and low biological performance in quiabento fruits. It yielded smaller adults and lower grape survival. Cactaceae palm and quiabento allow the survival of C. capitata in the laboratory, and this knowledge has been reported for the first time, proving that they can act as alternative hosts in the field. RESUMO: O objetivo do estudo foi comparar a utilização de frutos de importância econômica e social para o nordeste do Brasil por Ceratitis capitata Wied. (Diptera: Tephritidae) para oviposição, desenvolvimento larval, tamanho e longevidade de adultos. Foram utilizados frutos de manga (Mangifera indica L.), quiabento (Pereskia bahiensis Gürke), palma-forrageira [Opuntia fícus indica (L.) Mill] e uva (Vitis vinifera L.) e moscas procedentes de uma população híbrida de laboratório. Inicialmente, utilizaram-se quatro tratamentos (frutos) e seis repetições, com o oferecimento dos frutos a 10 casais de C. capitata, com posterior (96 horas) contagem de ovos. O segundo teste foi conduzido com seis tratamentos e 10 repetições, oferecendo-se dois tipos de frutos simultaneamente, combinados dois a dois, a 10 casais de C. capitata. O último bioensaio compreendeu quatro tratamentos e seis repetições, sendo oferecidos 20 g de fruto a 20 larvas de primeiro instar de C. capitata. Após seis dias, as larvas foram colocadas em potes plásticos contendo vermiculita até a empupação, quantificando-se: períodos larval e pupal, viabilidade e massa pupal e longevidade e tamanho do adulto. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) pelo Programa R Core Team. Ceratitis capitata oviposita e completa seu ciclo biológico nos quatro hospedeiros estudados, exibindo não preferência para oviposição e baixa performance biológica em frutos de quiabento. Este proporcionou adultos menores e a uva permitiu a menor sobrevivência. As cactáceas palma e quiabento permitem a sobrevivência de C. capitata em laboratório, sendo esse conhecimento relatado pela primeira vez, comprovando que essas espécies podem atuar como hospedeiros alternativos no campo.