Ação fungicida do acaricida azocyclotin sobre a antracnose do feijoeiro comum
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Resumo
The control effect of azocyclotin acaricide was tested to common bean anthracnose pathogen, Colletotrichum lindemuthianum, in vitro, seedlings and in field conditions. The treatments in vitro were: 1) Test; 2) Azocyclotin (AZ)- 1 AZ-1 mg.L-1; 3) Triphenil sthanic hydroxide (THE)-1 mg L-1; 4) AZ-10 mg L-1; 5) THE-10 mg L-1; 6) AZ-100 mg L-1 and 7) THE-100 mg L-1 and in vivo treatments were: 1) Test; 2) AZ applyed 24 hours before inoculation (AZ-24); 3)THE-24; 4) AZ-48; 5)THE-48; 6) AZ-72; 7) THE-72; 8) AZ-96; 9) THE-96; 10) AZ-120; 11) THE-120; 12) AZ-144, and 13) THE-144. Azocyclotin was evaluated at 125 g.100 L-1 of water and fenthin hydroxide at 41,25 g a.i.100 L-1. The experiments were set up as a completely randomized design, with 5 repetitions. In field conditions, the treatments (g ha-1 a.i.) included: 1) tebuconazole + fentin hydroxide-100 + 200; 2) tebuconazole + trifloxystrobin-40 + 100; 3) trifloxystrobin-125; 4) tebuconazole + azocyclotin-100 + 500; 5) azocyclotin - 500 and 6) without chemical. The experimental design was done using randomized blocks, with 4 replicates. The mycelial growth was determined through reading the fungi radial growth in BDA culture media. In vivo and in field conditions, evaluations were made with a scale of 1 to 9, where 1 = without symptoms and 9 = equal or more than 25% of foliar area with anthracnose symptoms. In vitro test, the treatment 7 presented the most effective mycelial development inhibition. Azocyclotin and triphenil sthanic hydroxide controlled dry bean anthracnose when applied until 144 hours before inoculation. A new field record was the control of bean anthracnose with azocyclotin acaricide, with effect on both to angular leaf spot and alternaria leaf spot. It was concluded that azocyclotin acaricide can control dry bean anthracnose with similar efficiency as fentin hydroxide. A cultura do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) pode ser afetada por muitas doenças e dentre elas destaca-se a antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum lindemuthianum. O acaricida azocyclotin (AZ) foi avaliado in vitro, em plântulas e em condições de campo, quanto ao efeito em C. lindemuthianum. Foram avaliados sete tratamentos in vitro: 1) testemunha; 2) AZ-1 mg L-1; 3) Trifenil hidróxido de estanho (THE)-1 mg L-1; 4) AZ-10 mg L-1; 5) THE-10 mg L-1; 6) AZ-100 mg L-1 e 7) THE-100 mg L-1 e 13 tratamentos in vivo: 1) testemunha; 2) AZ aplicado 24 horas antes da inoculação (AZ-24); 3) THE-24; 4) AZ-48; 5) THE-48; 6) AZ-72; 7) THE-72; 8) AZ-96; 9) THE-96; 10) AZ-120; 11) THE-120; 12) AZ-144 e 13) THE-144. Azocyclotin foi avaliado à dose de 125 g i.a.100 L-1 de água e trifenil hidróxido de estanho a 41,25 g i.a.100 L-1. Os delineamentos experimentais foram inteiramente ao acaso, com cinco repetições. Em condições de campo, foi realizado um experimento com seis tratamentos. Os tratamentos e as doses em g ha-1 de i.a foram: 1) tebuconazole + trifenil hidróxido de estanho (100 + 200); 2) tebuconazole + trifloxystrobin (40 + 100); 3) trifloxystrobin (125); 4) tebuconazole + azocyclotin (100 + 500); 5) azocyclotin (500) e 6) testemunha. O delineamento foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. Para a avaliação in vitro foram medidos diâmetros ortogonais do crescimento micelial do fungo em BDA; in vivo e no campo usou-se escala de notas de 1 a 9, sendo 1 = sem sintoma e 9 = igual ou mais de 25% de área foliar afetada. In vitro, o tratamento 7 proporcionou maior inibição do desenvolvimento micelial. Em plântulas, observou-se controle de C. lindemuthianum até 144 horas, pelos dois produtos. Uma nova constatação em campo foi o controle de antracnose pelo acaricida azocyclotin, em que se observou também efeito sobre mancha-angular e mancha-de-alternária. Concluiu-se que o acaricida azocyclotin é eficiente no controle da antracnose do feijoeiro, semelhante ao trifenil hidróxido de estanho.