Polinização natural e artificial da cherimóia (Annona cherimola Mill.) no Estado de São Paulo
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Resumo
Experiments were carried out to determine which pollination method produces fruits of cherimoya (Annona cherimola Mill.) in larger amount and quality. The experiment was installed in a commercial orchard located in the county of Pedra Bela - SP, at an altitude of 1150 meters. The plants were in their own roots with an age of 20 years. The experiment was accomplished in two periods, the first began in November 1999 and concluded in June 2000; the second began in November of 2000 and was concluded in June 2001. The experimental design was in randomized blocks, with 3 treatments and 12 replicates. The treatments were the following ones: 1) natural pollination; 2) hand pollination (with mixture of pollen from different plants); 3) self-pollination (sacked flowers). The plants in the blocks were pollinated in different days. The evaluation of fruit set happened 10 days after the pollination and the amount of fruits with perfect or defective shape after 40 days. After harvest, the fruits were individually weighed. two fruit in 1999 and three fruit in 2000 of each treatment were taken, for the following determinations: seed and pulp weigh, number of seeds per 100 g of pulp. Hand pollination of cherimoya provided a larger fruit set (61.2% and 50.4%) in relation to natural pollination (19.6% and 3.3%) in the years of 1999 and 2000, respectively. It was more effective when accomplished under temperature conditions varying from 17 ºC to 22 ºC and relative air humidity among 70 and 80%. It was also verified an increase on the percentage of perfect fruits (in 2000), mass of the fruit and on the index of seeds/100 g of pulp of the fruits pollinated artificially in relation to the naturally pollinated. Para estudar o método de polinização da cherimóia (Annona cherimola Mill.) que produza frutos em maior quantidade e melhor qualidade, instalou-se experimento em Pedra Bela - SP, a 1150 metros de altitude. As plantas eram de pé-franco, de 20 anos de idade. O experimento foi realizado em dois períodos, tendo o primeiro se iniciado em novembro de 1999 e finalizado em junho de 2000; o segundo iniciou-se em novembro de 2000 e encerrado em junho de 2001. A montagem do experimento foi efetuada no delineamento de blocos ao acaso, com 3 tratamentos e 12 repetições. Os tratamentos foram os seguintes: 1) polinização natural; 2) polinização manual cruzada; 3) autopolinização (flores ensacadas). As plantas dos blocos foram polinizadas em diferentes dias. Avaliaram-se o vingamento dos frutos 10 dias após a polinização e a quantidade dos frutos com conformação perfeita ou defeituosa aos 40 dias. Após a colheita, os frutos foram pesados individualmente. Foram também amostrados dois frutos de cada bloco (em 1999) e três (em 2000), para as seguintes determinações: massa das sementes e da polpa, número de sementes por 100 gramas de polpa. A polinização artificial proporcionou maior vingamento de frutos (61,2% e 50,4%) em relação à polinização natural (19,6% e 3,3%), nos anos de 1999 e 2000, respectivamente. Foi mais efetiva quando realizada sob condições de temperatura variando de 17 ºC até 22 ºC e umidade relativa do ar entre 70 e 80 %. Verificou-se também aumento da porcentagem de frutos perfeitos (em 2000), da massa do fruto e do índice de sementes/100 g de polpa dos frutos polinizados artificialmente em relação aos polinizados naturalmente.