Navegando por Autor "Luz, Ronald Kennedy"
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Item Água levemente salinizada aumenta a eficiência da larvicultura de peixes neotropicais(2013) Jomori, Rosângela Kiyoko; Luz, Ronald Kennedy; Takata, Rodrigo; Fabregat, Thiago El Hadi Perez; Portella, Maria CéliaThe objective of this work was to evaluate the effect of slightly saline water in an intensive larviculture of tambaqui, matrinxã, apaiari, and piau, during the initial days of active feeding. Larvae were reared in artificial saline water, at concentrations from 0 (freshwater) to 14 g L-1 NaCl (at a 2.0 g L-1), and fed with two portions of Artemia nauplii, following a specific protocol for each species, in a completely randomized design, with 3 replicates. Tambaqui, matrinxã and apaiari larvae can be reared at saline concentrations till 2 g L-1 without impairing growth and survival. Piau larvae were more tolerant and endured saline water until 4 g L-1. At saline concentrations above that, fish mortality increased and reached 100% at 6 g L-1, for matrinxã and apaiari, and at 10 g L-1, for tambaqui. Saline water at 2 g L-1 provided a higher survival for matrinxã, and higher growth for tambaqui, apaiari and piau. These last two species showed a better growth performance with the highest quantity of nauplii. Slightly saline water at 2 g L-1 is beneficial to these studied species, as it optimizes larval growth potential and the use of Artemia nauplii as live food. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de água levemente salinizada sobre a larvicultura intensiva do tambaqui, matrinxã, apaiari e piau, durante os dias iniciais de alimentação. As larvas foram mantidas em água artificialmente salinizada, em concentrações de 0 (água doce) a 14 g L-1 de NaCl (intervalo de 2,0 g L-1), e foram alimentadas com duas porções diárias de náuplios de Artemia, de acordo com protocolo para cada espécie, em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Larvas de tambaqui, matrinxã e apaiari podem ser cultivadas em até 2 g L-1 de concentração salina, sem prejuízos ao crescimento e à sobrevivência. Larvas de piau foram mais tolerantes e suportaram até 4 g L-1 de concentração salina. Acima disto, a mortalidade dos peixes aumentou e chegou a 100% à concentração de 6 g L-1 (matrinxã e apaiari) e de 10 g L-1 (tambaqui). A salinização da água a 2 g L-1 proporcionou maior taxa de sobrevivência a larvas de matrinxã e maior crescimento a larvas de tambaqui, apaiari e piau. Estas duas últimas espécies apresentaram melhor crescimento com a maior quantidade de náuplios. Água salinizada a 2 g L-1 é benéfica para as espécies estudadas, pois otimiza o potencial de crescimento das larvas e o uso de náuplios de Artemia como alimento vivo.Item Freqüência alimentar na larvicultura do trairão (Hoplias lacerdae)(2005) Luz, Ronald Kennedy; Portella, Maria CéliaThe effects of feeding management strategies on larval rearing of trairao were evaluated in this trial. Eight-d old larvae were counted and stocked in 20 experimental containers (units with volume of 5 L each), with constant aeration and temperature. The stocking density was 30 larvae/L. The following treatments (feeding frequency) were used: F1 - once a day, F2 - twice a day, F3 - three times a day, F4 - four times a day, each with five replicates. Feeding rate was equal for all treatments. In order to evaluate the animal growth, some samples were collected every five days. At the end of the experiment, after 23 days, the survival, mortality, rates of cannibalism and stress resistance were also evaluated. No significant difference was observed among the growth parameters at 13 days. However, after 18 and 23 days, F1 treatment showed the lowest length and weight averages. No differences of larval specific growth rate due to the feeding frequencies were observed. No effects of feeding frequency on rates of survival, mortality, cannibalism and stress resistance were detected. The survival rates showed the highest values (93%) during the experiment. Thus, trairao larvae can be fed only twice a day, with no changes on growth, at least during the initial rearing (first 23 days). O experimento foi realizado com o objetivo de se desenvolver estratégias de manejo alimentar durante a larvicultura de trairão. Larvas com oito dias de vida foram contadas individualmente e alojadas na densidade de 30 larvas/L em 20 unidades experimentais com volume útil de 5 L cada. As larvas foram submetidas a quatro tratamentos de freqüência alimentar: F1 - uma vez ao dia; F2 - duas vezes ao dia; F3 - três vezes ao dia; F4 - quatro vezes ao dia, cada um com cinco repetições. A alimentação foi fornecida na mesma quantidade em todos os tratamentos. Para avaliação do crescimento dos animais, foram realizadas biometrias a cada cinco dias. Após 15 dias sob os tratamentos, quando os animais estavam com 23 dias de vida, o experimento foi encerrado, avaliando-se também as taxas de sobrevivência, de mortalidade, de canibalismo e de resistência ao estresse. Na primeira avaliação biométrica, aos 13 dias de vida, não foram encontradas diferenças significativas no crescimento das larvas submetidas às diferentes freqüências alimentares. No entanto, aos 18 e 23 dias de vida, os animais do tratamento F1 apresentaram as menores médias de comprimento e peso. Não foi encontrado efeito significativo da freqüência alimentar sobre as taxas de crescimento específico durante a larvicultura. As diferentes freqüências de alimentação impostas não influenciaram as taxas de sobrevivência, de mortalidade, de canibalismo e de resistência ao estresse, destacando-se as elevadas taxas de sobrevivência (acima de 93%) obtidas durante o período de larvicultura. Portanto, pelo menos durante a criação inicial (até 23 dias de vida), as larvas de trairão podem receber manejo mais simplificado, com fornecimento de alimento apenas duas vezes ao dia, sem prejuízo ao desenvolvimento e à produção de animais.Item Tolerance to the air exposition test of Hoplias lacerdae larvae and juvenile during its initial development(2005) Luz, Ronald Kennedy; Portella, Maria CéliaThe establishment of evaluation parameters for larvae and juvenile quality assessment is highly desirable. The experiment evaluated the Stress Resistance Rate (Re) on Hoplias lacerdae larvae and juveniles. Larvae on the 13th, 16th, 19th, 23rd and 26th days of life were subjected to Re evaluation tests. Twenty animals were stoked in one liter beaker and kept at 27 to 28.5°C. The following treatments were applied: E3 -3 minutes; E5 - 5 minutes; E7 - 7 minutes; E10 - 10 minutes and E15 -15 minutes on drying paper. After 24 hours Re was evaluated. It was observed that Re values showed an increase from 13th to 19th day in all treatments indicating an increasing resistance related to larval development. High Re rates were observed during the whole experiment, with the lowest value (P<0.05) found on treatment E10 (67.7% on the 13th day) and E15 (41.25% on the 26th day). It could be concluded that trairao larvae and juvenile were resistant to the air exposition test on drying paper and expositions higher than seven minutes were more efficient for Re evaluation of trairao larvae and juveniles subjected to different rearing conditions. O estabelecimento de parâmetros para avaliação da qualidade de larvas e juvenis produzidos intensivamente é altamente desejável. Nesse sentido, o experimento teve o objetivo de avaliar a Taxa de Resistência ao Estresse (Re) em larvas e juvenis de trairão. Larvas foram submetidas a testes para a avaliação da Re no 13°, 16°, 19°, 23° e 26° dia de vida. Vinte animais foram separados em béqueres de um litro e mantidos em temperatura entre 27 e 28,5°C. Em seguida realizaram-se os seguintes tratamentos: E3. 3 minutos; E5. 5 minutos; E7. 7 minutos; E10. 10 minutos e E15. 15 minutos sobre o papel secante. Após 24 horas foi verificada a Re. Observou-se que a Re apresentou um aumento nos valores do 13° ao 19° dia em todos os tratamentos. Foram observadas elevadas Re durante todo o trabalho, sendo os menores valores (P<0,05) encontrados para E10 (67,7% no 13° dia) e para E15 (41,25% no 26° dia). Concluiu-se que larvas e juvenis de trairão são resistentes à exposição ao ar sobre papel secante e que exposição superior a sete minutos é mais adequada para avaliação da Re de larvas e juvenis de trairão submetidos a diferentes condições de cultivo.