Navegando por Autor "Colariccio, Addolorata"
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Item Caracterização de um isolado do Pepper mild mottle virus que não quebra a resistência do gene L3 em Capsicum sp.(2004) Eiras, Marcelo; Chaves, Alexandre L. R.; Moreira, Silvia R.; Araujo, Jansen de; Colariccio, AddolorataA strain of Pepper mild mottle virus (PMMoV) was identified by biological and serological analysis of pepper (Capsicum baccatum) 'Dedo de Moça' seeds from São Paulo, SP, Brazil. To confirm these results, RT-PCR was performed with specific primers flanking the coat protein (CP) ORF of tobamoviruses in subgroup 1. The DNA-amplified fragments, when sequenced and compared with other tobamovirus CP sequences stored in the GenBank, showed nucleotide similarity between 94 to 100% with other PMMoV CP sequences, and below 75% with the subgroup I tobamovirus species (Tobacco mosaic virus, Tomato mosaic virus and Odontoglossum ringspot virus) and 65% with species in the subgroups II and III. The Brazilian isolate showed 100% identity with a Japanese isolate, strongly suggesting that this pathogen could have been introduced from that country. This fact confirms the importance of the isolate's characterization, in order to establish adequate control measures to guarantee healthy seed interchange and to avoid the introduction and spread of tobamoviruses into new growing areas. The deduced CP aminoacids sequence showed that the PMMoV-BR was not capable to overcome L3 gene resistance. This fact was confirmed by the inoculation and reaction of differential Capsicum species. The Brazilian isolate was not able to infect C. chinense (L3) and C. chacoense (L4). Sementes de pimenta (Capsicum baccatum) 'Dedo de Moça' destinadas ao plantio comercial e adquiridas no município de São Paulo, SP, analisadas quanto à presença de vírus, por meio de testes biológicos e sorológicos revelaram-se infetadas por uma estirpe do Pepper mild mottle virus (PMMoV). Para confirmar a identidade do isolado, promoveu-se a RT-PCR com oligonucleotídeos que flanqueiam a ORF da capa protéica de espécies do gênero Tobamovirus do subgrupo 1. Os fragmentos de DNA amplificados, quando seqüenciados e comparados com outros isolados de tobamovírus depositados no GenBank, apresentaram valores de identidade de nucleotídeos entre 94 e 100% com outras seqüências de PMMoV, inferiores a 75% para as demais espécies de tobamovírus do subgrupo I (Tobacco mosaic virus, Tomato mosaic virus e Odontoglossum ringspot virus) e 65% para os tobamovírus dos subgrupos II e III. O PMMoV-BR revelou 100% de identidade com isolados japoneses, sugerindo que este patógeno pode ter sido introduzido daquele país. A seqüência de aminoácidos deduzidos da capa protéica indicou também, que este isolado não é capaz de quebrar a resistência do gene L3 de Capsicum spp. Fato confirmado pelos sintomas causados nas hospedeiras diferenciais de Capsicum spp., verificando-se que este isolado não foi capaz de infetar plantas de C. chinense (L3) e C. chacoense (L4). Estes resultados confirmaram a importância da caracterização dos isolados de tobamovírus, fundamental para adequação de medidas de controle, principalmente, prevenindo a entrada e posterior disseminação do patógeno em novas áreas de cultivo.Item Caracterização de uma nova estirpe do Tomato mosaic virus isolada de tomateiro no Estado de São Paulo(2003) Moreira, Silvia R.; Eiras, Marcelo; Chaves, Alexandre L.R.; Galleti, Silvia R.; Colariccio, AddolorataTomato (Lycoporsicon esculentum) plants 'Santa Clara' from the city of Guaratinguetá in the State of São Paulo, Brazil, show typical virus symptoms in this study. The evaluation was carried out by using indicator plants and differential tomato genotypes with resistance factors of Tm-1, Tm-2 and Tm-2² ; virus stability in sap; purification; and negative staining, PTA-ELISA and ISEM. The isolates infected plants from several species of Amaranthaceae, Chenopodiaceae and Solanaceae. Chenopodium amaranticolor plants reacted with local and systemic symptoms; Nicotiana sylvestris and N. rustica reacted with local lesions and the tomato Tm-2 showed immunity. Rod-shaped particles about 300 nm were observed in negatively stained preparations. The isolate reacted against Tomato mosaic virus (ToMV) and Tobacco mosaic virus (TMV) antisera. Based on host plants, the isolate was identified as tToMV and by the tomato genotype response, but it could be not identified as the 0 or I ToMV strain. In order to confirm the identity of the virus, RT-PCR was performed with specific primers for the tobamovirus coat protein gene and the amplified DNA was cloned and sequenced. The nucleotides and deduced aminoacids showed 85 and 91% similarity when compared to ToMV sequences, 75 and 83% similarity with those of TMV, and 67 and 72%, with Odontoglossun ringspot virus (ORSV). For other tobamovirus species, the similarity values were lower than 65%. The virus was confirmed as a new ToMV strain. Um vírus isolado em Guaratinguetá, SP, de tomateiro (Lycoporsicon esculentum) 'Santa Clara' com sintomas característicos de virose, foi estudado por meio de plantas indicadoras e de hospedeiras diferenciais pertencentes a linhagens homozigotas de tomateiro, ensaios de estabilidade in vitro, purificação, contrastação negativa, testes sorológicos de ELISA-PTA e imunomicroscopia eletrônica, utilizando-se anti-soros contra diferentes vírus do gênero Tobamovirus. O isolado infetou plantas de espécies de amarantáceas, quenopodiáceas e solanáceas. Plantas de Chenopodium amaranticolor reagiram com sintomas locais e sistêmicos; Nicotiana sylvestris e N. rustica reagiram com lesões locais e a linhagem homozigota de tomateiro Tm-2 mostrou-se imune ao vírus. Nas preparações purificadas de contrastação negativa, foram observadas partículas rígidas e alongadas com cerca de 300 nm. O isolado foi identificado como um tobamovírus, com anti-soros contra o Tomato mosaic virus (ToMV) e Tobacco mosaic virus (TMV). As hospedeiras diferenciais indicaram se tratar de ToMV. Por meio de RT-PCR, com oligonucleotídeos para o gene da capa protéica de espécies do gênero Tobamovirus do subgrupo 1, amplificaram-se fragmentos com 850 pb que foram clonados e seqüenciados. A similaridade de nucleotídeos e aminoácidos deduzidos variou entre 85 e 91% quando a seqüência do ToMV-SP foi comparada com outras sequências de ToMV, 75 e 83% quando comparada com as do TMV e 67 e 72% quando comparada com a do Odontoglossum ringspot virus (ORSV). As comparações com outras espécies de tobamovírus apresentaram valores de similaridade inferiores a 65%. Confirmou-se a identidade dos vírus como sendo uma nova estirpe do ToMV.