The effect of planting density on ‘BRS Rubimel’ peach trained as a “Y-shaped” system

Resumo

Abstract The densification of orchards has become a viable alternative for producers seeking a greater use of current area, as well as greater profitability. In this sense, the spacing and training system to be used in the peach tree planting are extremely important to facilitate orchard management and, above all, to maximize tree yield. Based on this, the present research aimed to evaluate the possibility of orchard densification and the use of different numbers of main scaffolds to recommend the best way of training and spacing the ‘BRS Rubimel’ peach cultivar. The planting was carried out in 2010, in the city of Fraiburgo - SC, and eight treatments with different spacings between the plants in the rows and number of scaffolds were evaluated during four harvests (2013, 2014, 2015 and 2016): T1- 2 scaffolds and 0.75 m; T2- 2 scaffolds and 1.00 m; T3- 2 scaffolds and 1.25 m; T4- 2 scaffolds and 1.50 m; T5- 4 scaffolds and 1.00 m; T6- 4 scaffolds and 1.50 m; T7- 4 scaffolds and 1.75 m; T8- 4 scaffolds and 2.00 m, totaling a plant density of 2667, 2000, 1600, 1333, 2000, 1333, 1143 and 1000 per hectare, respectively. The analyzed variables were the number of fruits per plant, production per plant (kg); productivity (t ha-1); fresh fruit mass (g), total soluble solids content (ºBrix), total acidity (meq L-1), epidermal coloring and pulp firmness (pounds). The highest yields were found in the treatment with two scaffolds and 0.75m between plants, as well as that with 4 scaffolds in 1.0 m spacing in the 2014 and 2015 crops and two scaffolds in 1.0m in the 2015 harvest. The fresh mass, soluble solids, total acidity and fruit firmness were not influenced by the different treatments. It was concluded that the densification of orchards is feasible for peach trees of the ‘BRS Rubimel’ cultivar due to the increase in productivity, without decreasing the quality of the fruits, indicating a spacing of 0.75 cm between plants and two scaffolds in the “Y-shape” as ideal. Another option with good results is the use of the four-scaffold “Y-shaped” training system, indicated for the ‘BRS Rubimel’ peach trees, due to the maintenance of high yields and reduction in the number of plants per hectare when compared to treatments with two scaffolds. Resumo O adensamento de pomares tem se tornado uma alternativa viável na busca de maior aproveitamento da área e rentabilidade. Nesse sentido, o espaçamento e o sistema de condução a ser utilizado no plantio de pessegueiro são extremamente importantes para facilitar o manejo do pomar e sobretudo, maximizar a produtividade do pomar. Com base nisso, buscou-se avaliar a possibilidade de adensamento de pomares e o uso de diferentes números de pernadas principais a fim de recomendar a melhor forma de condução e espaçamento de plantio do pessegueiro cultivar BRS Rubimel. O plantio foi realizado no ano de 2010, na cidade de Fraiburgo – SC e oito tratamentos com diferentes espaçamentos entre as plantas nas linhas e número de pernadas foram avaliados durante quatro safras (2013, 2014, 2015 e 2016): T1- 2 pernadas e 0,75 m; T2- 2 pernadas e 1,00 m; T3- 2 pernadas e 1,25 m; T4- 2 pernadas e 1,50 m; T5- 4 pernadas e 1,00 m; T6- 4 pernadas e 1,50 m; T7- 4 pernadas e 1,75 m; T8- 4 pernadas e 2,00 m, totalizando uma densidade de plantas de 2.667, 2.000, 1.600, 1.333, 2.000, 1.333, 1.143 e 1.000 por hectare, respectivamente. As variáveis analisadas foram o número de frutos por planta, produção por planta; produtividade; massa fresca dos frutos, teor de sólidos solúveis totais, acidez total, coloração de epiderme e firmeza de polpa. Concluiu-se que o adensamento de pomares é viável para pessegueiros do cultivar BRS Rubimel devido ao aumento da produtividade, sem decréscimo da qualidade dos frutos, sendo indicado espaçamento de 0,75 cm entre plantas e duas pernadas no “Y”. Outra opção com bons resultados é o uso do sistema de condução com quatro pernadas, indicada por proporcionar a manutenção de altas produtividades e a redução no número de plantas por hectare em relação aos tratamentos com duas pernadas.

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Prunus persica (L.) Batsch, condução, espaçamento, densidade de plantio, Prunus persica (L.) Batsch, tree training, spacing, planting density

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