Changes in ruminal fermentation and mineral serum level in animals kept in high temperature environments
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Resumo
In order to evaluate the effect of environmental temperature on ruminal fermentation and on mineral levels of growing ruminants, it was used 12 male calves (initial average weight 82.9 ± 7.7 kg, 100 days of age), were employed in a randomized block design (by weight) experiment, with repeated weight measurement and two environmental temperatures: thermoneutral (24ºC) and heat-stressed (33ºC), during 38 days. The animals exposed to 33ºC presented lower dry matter ingestion, lower T3 (triiodothyronine) serum level, higher ammoniacal nitrogen (NH3-N) level in the rumen liquid, and higher rectal and body temperatures during all the experimental period when compared to the animals kept in thermoneutral environment (24ºC). The animals kept under heat stress environment (33ºC) presented higher calcium serum level, which was the highest on 31st day and the lowest on the 38th day of the experiment; phosphorus level was the lowest during all the experimental period; sodium level was lower on the 17th, 31st and 38th experimental days. Potassium and zinc levels were lower after 24 days; copper level was lower until the 24th day; magnesium level was higher until the 17th day, if compared to the ones from the animals kept in thermoneutral environment (24ºC). The heat-stressed animals presented higher levels of ammoniacal nitrogen in the ruminal liquid and a decrease in the phosphorus, sodium, potassium and zinc serum levels. These results show the necessity of changes on feed management to ruminants in temperatures over the thermal comfort limits so that performance loss is decreased. Para verificar o efeito da temperatura ambiente na fermentação ruminal do alimento e nas concentrações de minerais em bovinos em crescimento, foram utilizados 12 bezerros machos (peso médio inicial de 82,9 ± 7,7 kg com 100 dias de idade), durante 38 dias, em delineamento experimental de blocos ao acaso, com medidas repetidas no tempo e duas temperaturas ambiente: ambiente termoneutro (24ºC) e ambiente de estresse por calor (33ºC). Os animais expostos à temperatura de 33ºC tiveram ingestão menor de matéria seca, menor nível sérico de T3 (triiodotironina), maior concentração de nitrogênio amoniacal (NH3-N) no líquido ruminal e maior temperatura retal e corporal em todo o período experimental em comparação àqueles animais mantidos no ambiente termoneutro (24ºC). Os animais em ambiente de estresse por calor (33ºC) apresentaram maior concentração de cálcio no soro, que foi maior aos 31 dias de experimentação e menor aos 38 dias. A concentração de fósforo nesses animais foi menor durante todo o período experimental e a de sódio, menor aos 17, 31 e 38 dias de experimentação. As concentrações de potássio e zinco foram menores depois de 24 dias; a de cobre menor até 24 dias; e a de magnésio maior até 17 dias de experimentação, todas em comparação à dos animais mantidos em ambiente termoneutro (24ºC). Os animais sob estresse por calor apresentaram maiores concentrações de nitrogênio amoniacal no líquido ruminal e diminuição nas concentrações séricas de fósforo, sódio, potásseio e zinco. São necessárias mudanças no manejo alimentar de ruminantes em temperaturas acima do conforto térmico, para diminuir as perdas no desempenho.