Effects of dietary energy and nitrogen supplements on rumen fermentation and protozoa population in buffalo and zebu cattle
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The effects were assessed of two energy sources in concentrate (ground grain corn vs. citrus pulp) and two nitrogen sources (soybean meal vs. urea) on rumen metabolism in four buffaloes and four zebu cattle (Nellore) with rumen cannula and fed in a 4 × 4 Latin square design with feeds containing 60% sugar cane. Energy supplements had no effect on the rumen ammonia concentration in cattle, but ground grain corn promoted higher ammonia level than citrus pulp in buffalo. Urea produced higher ammonia level than soybean meal in both animal species. On average, the buffaloes maintained a lower rumen ammonia concentration (11.7 mg/dL) than the cattle (14.5 mg/dL). Buffaloes had lower production of acetic acid than cattle (58.7 vs. 61.6 mol/100 mol) and higher of propionic acid (27.4 vs. 23.6 mol/100 mol). There was no difference in the butyric acid production between the buffaloes (13.6 mol/100 mol) and cattle (14.8 mol/100 mol) and neither in the total volatile fatty acids concentration (82.5 vs. 83.6 mM, respectively). The energy or nitrogen sources had no effect on rumen protozoa count in either animal species. The zebu cattle had higher rumen protozoa population (8.8 × 10(5)/mL) than the buffaloes (6.1 × 10(5)/mL). The rumen protozoa population differed between the animal species, except for Dasytricha and Charonina. The buffaloes had a lower Entodinium population than the cattle (61.0 vs 84.9%, respectively) and a greater percentage of species belonging to the Diplodiniinae subfamily than the cattle (28.6 vs. 1.4%, respectively). In cattle, ground corn is a better energy source than citrus pulp for use by Entodinium and Diplodiniinae. In the buffaloes, the Entodinium are favored by urea and Diplodiniinae species by soybean meal. Foram avaliados os efeitos de duas fontes de energia no concentrado (grãos de milho moídos vs polpa cítrica) e duas fontes nitrogenadas (farelo de soja vs ureia) sobre o metabolismo ruminal em quatro bubalinos e quatro bovinos zebuínos (Nelore). Os animais possuíam cânulas no rúmen e foram alimentados em delineamento quadrado latino 4 × 4, com rações contendo 60% de cana-de-açúcar. Não houve efeitos dos suplementos energéticos na concentração de amônia ruminal em bovinos, no entanto, nos bubalinos, o milho em grão promoveu maior concentração de amônia em comparação à polpa cítrica. Em ambas as espécies animais, a ureia promoveu nível mais elevado de amônia em comparação ao farelo de soja. Em média, os bubalinos mantiveram menor concentração de amônia ruminal (11,7 mg/dL) que os bovinos (14,5 mg/dL). Os búfalos apresentaram menor produção de ácido acético em comparação aos bovinos (58,7 vs 61,6 mol/100 mol) e maior produção de ácido propiônico (27,4 vs 23,6 mol/100 mol). Não houve diferença na produção de ácido butírico entre búfalos (13,6 mol/100 mol) e bovinos (14,8 mol/100 mol) nem na concentração total de ácidos graxos voláteis (82,5 vs 83,6 mM, respectivamente). As fontes de energia e nitrogênio não produziram efeitos em ambas as espécies animais na contagem de protozoários no rúmen. Os zebuínos apresentaram maior população de protozoários no rúmen (8,8 × 10(5)/mL) em comparação aos búfalos (6,1 × 10(5)/mL). Com exceção de Dasytricha e Charonina, a composição da população de protozoários diferiu entre as espécies animais, uma vez que nos búfalos a população de Entodinium (61,0 vs 84,9%, respectivamente) foi menor e a porcentagem de espécies da subfamília Diplodiniinae, maior que nos bovinos (28,6 vs 1,4%, respectivamente). Em bovinos, o milho moído é uma fonte de energia melhor que a polpa cítrica para utilização pela população de Entodinium e Diplodiniinae. Em búfalos, a população de Entodinium é favorecida pela oferta de ureia, enquanto espécies de Diplodiniinae são favorecidas pelo farelo de soja.