Navegando por Autor "Nozella, Eduardo Fernando"
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Item Efeitos de diferentes níveis de cálcio dietético na cinética de cálcio e fósforo em eqüinos(2008) Vitti, Dorinha Miriam Silber Schmidt; Furtado, Carlos Eduardo; Quadros, João Batista da Silva; Lopes, João Batista; Bueno, Ives Cláudio da Silva; Nozella, Eduardo Fernando; Godoy, Patrícia Barboza deThis experiment was carried out to study calcium (Ca) and phosphorus (P) kinetics of growing horses fed diets with different Ca levels: 0.15%, 0.45, and 0.75%, using a deterministic and compartmental model. The information on metabolism and kinetic of Ca and P in tissues was obtained by the isotopic dilution technique. Dietary Ca levels influenced Ca true absorption, showing lower value (4.97 g Ca/day) for the Ca level of 0.15%. The changes of Ca between the blood and digestive tract were lower for 0,15% Ca. The flows between the blood and bone and blood and soft tissues did not show differences between treatments, but bone and tissue balance was lower for the level of 0.15%. Dietary Ca levels influenced on P in urine and values were higher for 0.15% (2.49 g P/anim.day). The mean true P absorption was of 83%, with no differences among treatments. Bone deposition of 9.69g P/anim.day was observed, showing that the amount of P fed was adequate in relation to the allowed amplitude for Ca:P ratio for the specie in the studied animal category. No differences between the P flows in the diverse compartments, for interference of the metabolism model. The ingestion of increasing levels of Ca affected the metabolism and the kinetic of this element, however Ca:P ratio is the predominant factor to determine the excretion, retention and absorption of Ca. The Ca deposition in bone is influenced by the amount ingested of this mineral. The P metabolism in growing horses was not affected by Ca levels. The amount of 13.4 g P/anim.day in the diet was sufficient to maintain P metabolism at normal standard levels. Objetivou-se estudar o metabolismo de cálcio (Ca) e fósforo (P) nos eqüinos em crescimento que receberam diferentes níveis de suplementação de Ca: 0,15; 0,45 e 0,75% na dieta, utilizando-se o modelo determinístico e compartimental. Foram utilizadas informações sobre o estudo de metabolismo e cinética de Ca e P em tecidos, obtidas pela técnica da diluição isotópica. Constatou-se que os níveis dietéticos de Ca tiveram influência na absorção real do Ca, sendo menor para o nível 0,15% (4,97 g Ca/dia). As trocas de Ca entre o sangue e o trato digestivo foram menores para o nível 0,15%. A mobilização entre o sangue e os ossos e sangue e tecidos moles não foi influenciada pelos tratamentos, mas o balanço nos ossos e tecidos foi menor para o nível 0,15%. Os níveis de Ca dietéticos tiveram influência no P eliminado através da urina, sendo este valor maior para o tratamento 0,15% (2,49 g/animal/dia). A absorção real média do P foi de 83%, não havendo diferenças para os tratamentos. Verificou-se deposição óssea média de 9,69 g P/animal/dia, indicando que a quantidade de P fornecida foi adequada em relação à tolerância permissível à amplitude na relação Ca:P para a espécie na categoria animal estudada. Não houve diferenças significativas entre os fluxos de P nos diversos compartimentos, por intermédio do modelo de metabolismo. A ingestão de níveis crescentes de Ca afetou o metabolismo e a cinética deste elemento, entretanto, a proporção Ca:P é o fator predominante para determinar a excreção, retenção e absorção de Ca. A deposição de Ca no osso foi influenciada pela quantidade ingerida deste mineral. O metabolismo de P em eqüinos em crescimento não foi afetado pelos teores de Ca. O fornecimento de 13,4 g P/animal/dia foi suficiente para manter o metabolismo de P nos padrões considerados normais.Item Metabolismo de cálcio em ovinos em crescimento sob suplementação com diferentes fontes de cálcio: aplicação e comparação de dois modelos matemáticos(2006) Vitti, Dorinha Miriam Silber Schmidt; Roque, Ana Paula; Dias, Raquel Souza; Lopes, João Batista; Bueno, Ives Cláudio da Silva; Bueno, Mauro Sartori; Nozella, Eduardo FernandoThis research was conducted to compare the accuracy of two mathematical models to predict calcium (Ca) metabolism in sheep supplemented with different Ca sources. Twenty Brazilian male sheep averaging 7 to 8 months of age were fed a basal diet containing corn, soybean meal, hydrolyzed sugarcane bagasse, urea, mono-ammonium phosphate, mineral mixture and one of the following Ca sources: limestone (LM), alfalfa hay (AH), dicalcium phosphate (DP), oyster shell meal (SM), and citrus pulp (CP). On day 22 each animal received an intravenous injection of 7.7 MBq of radio-calcium (45Ca) followed by collection of blood, feces, and urine every 24 h for 7 days. Total Ca and radioactivity were measured in all samples. At the end of the collection period, animals were slaughtered and samples of liver, heart, kidney, muscles and 12th rib were taken for analysis. Calcium metabolism was evaluated by the models proposed by Vitti et al. (2000) and Fernandez (1995). A completely randomized design was used and means were compared by the Duncan test. No significant differences were observed for Ca intake among treatments. However, total fecal excretion of Ca differed and was lowest in animals fed LM. Calcium balance was negative in sheep receiving AH and CP because Ca absorption might have been compromised by the high contents of pectin and oxalate in these two supplements, respectively. Flows of Ca between the central pool and the digestive tract showed the greatest absorption of Ca on animals fed LM. Diets supplemented with LM, DP, and SM had highest Ca availability with values of 65.38, 34.12 and 32.43%, respectively. The models differed in the predictions of Ca flows among blood, bone and soft tissues but showed similar values for Ca balance in the different compartments. These discrepant results may be explained by structural difference between models. Este trabalho foi realizado com o objetivo de estudar, por meio de dois modelos matemáticos, o metabolismo do cálcio (Ca) em ovinos recebendo dietas suplementadas com diferentes fontes de Ca. Foram utilizados 20 cordeiros mestiços Santa Inês (6 a 8 meses de idade) alimentados com uma dieta basal composta de milho, farelo de soja, bagaço de cana hidrolisado, uréia, fosfato monoamônio (MAP) e mistura mineral suplementada com cinco fontes de cálcio: polpa cítrica (PC), feno de alfafa (FA), calcário calcítico (CC), farinha de conchas de ostras (FC) e fosfato bicálcico (FB). Os animais receberam, via jugular, solução contendo 7,7 MBq de 45Ca. Durante sete dias, realizaram-se coletas de fezes, sangue e urina. Após o período de coleta, os animais foram sacrificados para retirada de amostras de tecidos (fígado, rins, coração, músculo e 12ª costela) para análises. O metabolismo de Ca foi avaliado pelos modelos de Vitti et al. (2000) e Fernandez (1995). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado e as médias foram comparadas pelo teste Duncan. Não houve diferença significativa para o consumo de Ca entre os tratamentos. A excreção fecal foi menor para o CC. O balanço de Ca foi negativo para FA e PC. A absorção de Ca pode ter sido prejudicada pela presença de pectina e oxalato na polpa cítrica e no feno de alfafa, respectivamente. Os fluxos entre o compartimento central e o trato digestivo indicaram maior absorção de Ca para o CC. As fontes CC, FB e FC apresentaram maior disponibilidade cálcio, com valores respectivos de 65,38; 34,12 e 32,43%. A comparação entre os modelos comprovou diferenças nos fluxos entre o sangue e os tecidos e ossos, todavia, o balanço entre esses compartimentos foi similar. As diferenças entre os modelos possivelmente foram ocasionadas pela sua estrutura.