Navegando por Autor "Ito, Fumio Honma"
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Item Influence of canine brain decomposition on laboratory diagnosis of rabies(1999) Albas, Avelino; Ferrari, Clara Izabel de Lucca; Silva, Luzia Helena Queiroz da; Bernardi, Fernanda; Ito, Fumio HonmaCanine brains infected with rabies virus were submitted to decomposition by being left at room temperature of 25 to 29oC for up to 168h. At 24h intervals, brain fragments were analyzed by immunofluorescence (IF) and by the mouse intracerebral inoculation (MI) test to confirm the diagnosis of rabies and to measure the putrefaction effect on the accuracy of the diagnosis. Forty eight h after the beginning of the experiment, the MI test showed signs of impairment with four negative results, while after 72h, 100% of the results were negative to the MI test and only one result was negative to the IF test, indicating that the threshold period for accurate diagnosis is 24 to 48h before putrefaction. The authors recommend the shipment of suspected cases of rabies to the laboratory for confirmation, but the use of putrid materials for diagnosis is meaningless because of false-negative results. Cérebros de cães infectados com o vírus da raiva foram submetidos à decomposição, deixando-os à temperatura ambiente de 25 a 29oC por até 168 horas. A cada 24 horas, fragmentos de cérebros foram analisados pela imunofluorescência (IF) e inoculação intracerebral em camundongos (IC) para confirmar o diagnóstico de raiva e medir o efeito da putrefação na acurácia do teste. Após 48 horas do início do experimento o teste de IC começou a ser prejudicado, detectando-se quatro resultados negativos, enquanto que, após 72 horas, 100% dos resultados foram negativos para IC e apenas um foi negativo para IF, indicando que o período limite para um diagnóstico seguro está entre 24 e 48 horas antes da putrefação. Os autores recomendam o envio de material suspeito para o diagnóstico laboratorial, no entanto, o uso de materiais em adiantado estado de decomposição não é adequado, devido à ocorrência de resultados falsos-negativos.Item Vírus da raiva em quirópteros naturalmente infectados no Estado de São Paulo, Brasil(2007) Scheffer, Karin Corrêa; Carrieri, Maria Luiza; Albas, Avelino; Santos, Helaine Cristina Pires dos; Kotait, Ivanete; Ito, Fumio HonmaOBJECTIVE: To identify the species of bats involved in maintaining the rabies cycle; to investigate the distribution of the rabies virus in the tissues and organs of bats and the time taken for mortality among inoculated mice. METHODS: From April 2002 to November 2003, bats from municipalities in the State of São Paulo were screened for the presence of the rabies virus, by means of direct immunofluorescence. The virus distribution in the bats was evaluated by inoculating mice and N2A cells with 20% suspensions prepared from fragments of different organs and tissues, plus the brain and salivary glands. The time taken for mortality among the mice was monitored daily, following intracerebral inoculation. RESULTS: Out of the 4,395 bats received, 1.9% were found positive for the rabies virus. They belonged to ten genera, with predominance of insectivores. The maximum mean times taken for mortality among the mice following inoculation with brain and salivary gland material were 15.33±2.08 days and 11.33±2.30 days for vampire bats, 16.45±4.48 days and 18.91±6.12 days for insectivorous bats, and 12.60±2.13 days and 15.67±4.82 days for frugivorous bats, respectively. CONCLUSIONS: The species infected with the rabies virus were: Artibeus lituratus, Artibeus sp., Myotis nigricans, Myotis sp., Eptesicus sp., Lasiurus ega, Lasiurus cinereus, Nyctinomops laticaudatus, Tadarida brasiliensis, Histiotus velatus, Molossus rufus, Eumops sp. and Desmodus rotundus. Virus investigation in the different tissues and organs showed that the brain and salivary glands were the most suitable sites for virus isolation. OBJETIVO: Identificar as espécies de morcegos envolvidas na manutenção do ciclo da raiva, verificar a distribuição do vírus da raiva em tecidos e órgãos de morcegos e os períodos de mortalidade dos camundongos inoculados. MÉTODOS: A positividade para o vírus da raiva foi avaliada por imunofluorescência direta em morcegos de municípios do Estado de São Paulo, de abril de 2002 a novembro de 2003. A distribuição do vírus nos morcegos foi avaliada pela inoculação de camundongos e infecção de células N2A, com suspensões a 20% preparadas a partir de fragmentos de diversos órgãos e tecidos, além de cérebro e glândula salivar. A mortalidade dos camundongos foi observada diariamente, após inoculação intracerebral. RESULTADOS: Dos 4.393 morcegos pesquisados, 1,9% foram positivos para o vírus da raiva, pertencentes a dez gêneros, com predomínio de insetívoros. A média do período máximo de mortalidade dos camundongos pós-inoculação a partir de cérebros e glândulas salivares de morcegos hematófagos foi de 15,33±2,08 dias e 11,33±2,30 dias; insetívoros, 16,45±4,48 dias e 18,91±6,12 dias; e frugívoros, 12,60±2,13 dias e 15,67±4,82 dias, respectivamente. CONCLUSÕES: As espécies infectadas com o vírus da raiva foram: Artibeus lituratus, Artibeus sp., Myotis nigricans, Myotis sp., Eptesicus sp., Lasiurus ega, Lasiurus cinereus, Nyctinomops laticaudatus, Tadarida brasiliensis, Histiotus velatus, Molossus rufus, Eumops sp. e Desmodus rotundus. A pesquisa de vírus em diferentes tecidos e órgãos mostrou-se que os mais apropriados para o isolamento foram cérebro e glândulas salivares.