Sonnenfeld, Marina MartinelliNozaki, Alexandre MassaoGenova, Anelise Silva deRistow, José Ricardo WeitzMoura, Tamiris Ferreira deCabral, Rayanne PereiraGarcia, João Victor AlmeidaGuimarães, Camila AbdiasOliveira, André Luiz Malavasi Longo deFrancisco, Rossana Pulcineli Vieira2024-05-172024-05-1720230100-7203S0100-72032023000700377-scl10.1055/s-0043-1772181https://repositorio-aptaregional.agricultura.sp.gov.br/handle/123456789/1968Abstract Objective To analyze the impact of the COVID-19 pandemic on the residency of gynecology and obstetrics in São Paulo. Methods Cross-sectional study developed by representatives of residents of the Association of Gynecology and Obstetrics of the State of São Paulo (SOGESP, in the Portuguese acronym). Data were collected from questionnaires applied to gynecology and obstetrics residents registered on the SOGESP website in February 2022. The interviewees answered about the repercussions of the pandemic on medical residency and whether they had technical and psychological support during the period. Results A total of 247 questionnaires were collected from residents of gynecology and obstetrics. The residents had an age of 28.3 ± 3 years old, and most of them were female (88.4%). The displacement to COVID care was reported by 62.34% of the students, but only 35.6% reported completely adequate personal protective equipment and only 7.7% reported complete theoretical and technical instruction to support these patients. Almost all of the interviewees stated that the gynecology sector was the most affected. The majority of the interviewees considered that the second-year residents had the greatest loss, and more than half of the residents in the 1st and 2nd year said they wished to give up their residency during the pandemic. More than 80% of the residents reported online theoretical classes and/or presentation of articles, reinforcing the fact that virtual activities gained a greater space within the medical residency. Conclusion The pandemic impacted the residency in greater proportion in outpatient clinics and gynecological surgeries, also interfering with the physician's desire to continue with the program. Resumo Objetivo Analisar o impacto pandemia de COVID-19 sobre a residência de ginecologia e obstetrícia do Estado de São Paulo. Métodos Estudo transversal desenvolvido por representantes dos residentes da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo (SOGESP). Foram coletados dados de questionários aplicados aos residentes de ginecologia e obstetrícia cadastrados no site da SOGESP em fevereiro de 2022. Os entrevistados responderam sobre repercussões da pandemia sobre a residência médica e se tiveram suporte técnico e psicológico durante o período. Resultados Foram levantados 247 questionários de residentes de ginecologia e obstetrícia. Os residentes apresentaram idade de 28,3 ± 3 anos, sendo a maioria do sexo feminino (88,4%). O deslocamento para “covidários” foi referido por 62,34% dos avaliados, porém somente 35,6% referiram equipamento de proteção individual completamente adequado e apenas 7,7% referiram instrução completa teórica e técnica para o suporte destes pacientes. Quase a totalidade dos entrevistados afirmou que o setor de ginecologia foi o mais afetado. A maioria dos entrevistados considerou que o os residentes do segundo ano foram os que tiveram maior prejuízo, sendo que mais da metade dos residentes do 1° e 2° ano afirmou ter desejado desistir da residência durante a pandemia. Mais de 80% dos residentes referiram aulas teóricas e/ou apresentação de artigos online, reforçando o fato de que as atividades virtuais ganharam um espaço maior dentro da residência médica. Conclusão A pandemia impactou nas residências em maior proporção nos ambulatórios e cirurgias ginecológicas, interferindo também sobre o desejo do médico de seguir com o programa.internship and residencygynecologyCOVID-19medical educationresidência médicaginecologiaCOVID-19educação médicaA Study of the Current Scenario of the Obstetrics and Gynecology Residency during the COVID-19 PandemicArtigos