Kerr, LigiaKendall, CarlSilva, Antônio Augusto Moura daAquino, Estela Maria LPescarini, Julia MAlmeida, Rosa Lívia Freitas deIchihara, Maria YuryOliveira, Juliane FAraújo, Thália Velho Barreto deSantos, Carlos TelesJorge, Daniel Cardoso PereiraMiranda Filho, Demócrito de BarrosSantana, GuilhermeGabrielli, LigiaAlbuquerque, Maria de Fatima Pessoa Militão deAlmeida-Filho, NaomarSilva, Natanael de JesusSouza, RafaelXimenes, Ricardo Arraes de AlencarMartelli, Celina Maria TurchiBrandão Filho, Sinval PintoSouza, Wayner Vieira deBarreto, Maurício Lima2024-05-152024-05-1520201413-8123S1413-81232020006804099-scl10.1590/1413-812320202510.2.28642020https://repositorio-aptaregional.agricultura.sp.gov.br/handle/123456789/1283Abstract The COVID-19 pandemic has been most severe in the poorest regions of Brazil, such as the states of the Northeast Region. The lack of national policies for pandemic control forced state and municipal authorities to implement public health measures. The aim of this study is to show the effect of these measures on the epidemic. The highest incidence of COVID-19 among the nine states in the Northeast was recorded in Sergipe, Paraíba and Ceará. Piauí, Paraíba and Ceará were the states that most tested. Factors associated with transmission included the high proportion of people in informal work. States with international airports played an important role in the entry of the virus and the initial spread, especially Ceará. All states applied social distancing measures, banned public events and closed schools. The response was a significant increase in social distancing, especially in Ceará and Pernambuco, a decline in the reproduction rate (Rt), and a separation of the curve of observed cases versus expected cases if the non-pharmacological interventions had not been implemented in all states. Poverty, inequality, and the high rates of informal work provide clues to the intensity of COVID-19 in the region. On the other hand, the measures taken early by the governments mitigated the effects of the pandemic. Resumo No Brasil, a pandemia da COVID-19 tem sido severa nos estados das regiões mais pobres, como o Nordeste. A falta de políticas nacionais para controle da pandemia levou as autoridades estaduais e municipais a implementarem medidas de saúde pública. O objetivo deste estudo é mostrar o efeito dessas medidas na epidemia. A maior incidência da COVID-19 entre os nove estados do Nordeste foi registrada em Sergipe, Paraíba e Ceará. O Piauí, a Paraíba e Ceará foram os que mais testaram. Muitos estados apresentavam alta proporção de pessoas em trabalho informal. Estados com aeroportos internacionais tiveram importante papel na entrada e disseminação inicial do vírus, em especial o Ceará. Todos os estados aplicaram medidas de distanciamento social, proibição de eventos públicos e fechamento de unidades de ensino. As respostas foram o aumento significativo de distanciamento social, em especial Ceará e Pernambuco, a queda do número de reprodução (Rt) e a separação da curva dos casos observados da curva dos casos esperados sem as intervenções não medicamentosas em todos os estados. A pobreza, a desigualdade e as altas taxas de trabalho informal fornecem pistas do porquê da intensidade da COVID-19 na região. Por outro lado, as medidas de mitigação tomadas precocemente pelos governantes amenizaram os efeitos da pandemia.COVID-19Nordeste BrasileiroPrevenção e ControleCOVID-19Northeast BrazilPrevention and ControlCOVID-19 no Nordeste brasileiro: sucessos e limitações nas respostas dos governos dos estadosArtigos